As coisas que se perdem
Em certos aspectos sou daquelas pessoas neuróticas que nunca larga as coisas em sítios estranhos.
Vantagem: nunca perdi nada (a não ser um blog, mas esse não foi por o perder de vista…).
Desvantagem: uma certa dose de nervosismo até chegar a casa com as coisas intactas.
Isto enquanto que outras pessoas estão nas calmas e não levam muito a peito quando de vez em quando lá perdem mais um chapéu de chuva, mais um saco de desporto, mais um saco com a última compra, o passe etc. São das tais que as pessoas como eu descrevem como não perdendo a cabeça meramente porque está agarrada ao corpo. Mas parecem serenas e felizes da vida, para espanto e inveja minha.
Há coisas que é habitual serem perdidas – e achadas por outrém: carteiras, casacos, telemóveis, os já mencionados chapéus de chuva – e se as encontrares a conduta correcta é ir entregá-las à polícia; e há coisas que dão para estranhar bastante. Como há dias quando um homem entrou na estação de polícia local numa cidade de provincia dinamarquesa com um caixote de cartão de conteúdo deveras bizarro: um crocodilo de meio metro. Disse que o encontrou no seu trailer.
Espero nunca vir a ter a mesma sorte…(foto: nicky @flickr.com e spacedoutkat @flickr.com)
sexta-feira, 29 de junho de 2007
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
4 comentários:
já perdi muitoa coisa, mas um crocodilo nunca aconteceu...
Francamente: QUEM é que PERDE um CROCODILO???!...
se calhar o antigo dono pensava que tinha chocado um ovo de lagartixa, mas quando o animal ficou maior que a banheira assustou-se e resolveu devolvê-lo à natureza. ele não tem culpa da falta de espaços verdes nas cidades.
LOL :D
Excelente proposta! Fiquei imediatamente com a imagem do homem sentado a chocar o ovo ; )
Enviar um comentário