domingo, 10 de junho de 2007

A ”lata” não tem idades (ou: o número mais antigo do “livro”)
Homens mal intencionados e danados para a “brincadeira” não têm idades, nem estão restritos a certas épocas, culturas ou países. Quem tem esse tipo de tendências e comportamentos não se deixa limitar por onde e quando.
Como o japonês Bunji Kobayashi de 90 anos, utente de cadeira de rodas de Kyoto, que há dias abordou uma mulher de 52 anos e lhe propos que desse uma volta com ele na mesma, inventando uma história esfarrapada sobre a necessidade fulcral de a senhora se sentar ao colo dele na cadeira de rodas para o arranjo do veículo.
No Japão, que eu saiba, não têm loiras, mas a tal senhora caiu nessa e acabou por ser apalpada pelo nonagenário. E este, depois do fugidio prazer a que se deu ao direito, acabou por passar a vergonha de ser preso pelo delito em questão.
(Illustration: Nakamura Tomijûrô I)

8 comentários:

Alecrim disse...

E ainda eu acho que sou ingénua e caio em muitas esparrelas!...
Que história terá o homem inventado?

vida de praia disse...

Pelo que li, foi a história do, ”ai, a minha cadeira de rodas não funciona, tem de ir para a oficina; mas só é possível ter arranjo se te sentares nela comigo”... Daa-ah!...

papel químico disse...

que baboso! mas não posso deixar de me rir com a história.

vida de praia disse...

É realmente tragi-cómica : D

Maria João Resende disse...

Deus queira que eu chegue aos 90 com espírito e lata para inventar uma treta que me leve aos braços de um garboso ser de vinte e poucos anos e músculos bem desenhados!
Afinal, é esta a vingança possível de quem para além de muito velho é tratado como se também fosse muito lento de raciocínio, muito pouco espertos e muito 'coitadinhos'.
Quanto a ela, no fundo, no fundo, não é loura, é distraída.

vida de praia disse...

Tens razão. Essa é uma maneira bastante optimista de ver a questão, optimist ; )

papel químico disse...

o senhor se calhar tinha 90, mas não aparentava mais de 70, 75. se calhar a senhora não era nada distraída, nem loura.

vida de praia disse...

Outra possibilidade bastante provável, papel químico. Há quem se conserve muito bem.
Devo acrescentar que o tal senhor atrevidote tinha sido um fotógrafo famoso antes de se aposentar; a senhora talvez fosse uma groupie ; D