quinta-feira, 14 de junho de 2007

O silêncio é de ouro
Depois do tempo, ou seja, da abastança do mesmo, o novo luxo essencial ao conforto de um estilo de vida moderno e ao prolongamento da vida é o silêncio.
Tenho a felicidade de viver uma vida calma num sítio relativamente calmo, onde se ouvem poucos carros e muitos pássaros. Mas no mundo de hoje andamos rodeados de ruídos: do trânsito, de máquinas e aparelhos, de música, de pessoas a falar alto ao telemóvel em tudo quanto é sítio. E como solucionar este problema?
A firma dinamarquesa Maysound afirma ter a resposta: medindo a frequência dos ruídos é possível programar a propagação das ondas sonoras opostas no mesmo local, anulando o ruído em questão; ou a sobreposição de sons mais agradáveis aos ruídos irritantes.
Será verdadeiramente agradável encontrar-se nesse vácuo sonoro? Eu gosto de calma, mas creio que daria em doida com o silêncio absoluto. É talvez também por isso que não me consigo calar nas bibliotecas e à hora do noticiário…
(foto: Indi @flickr.com)

2 comentários:

papel químico disse...

esse silêncio enlatado cheira a sol de solário. eu gosto do silêncio das cigarras e das rãs.

vida de praia disse...

Esse é um silêncio estival e natural, por isso também me agrada. Tal como o silêncio das ondas do mar.